terça-feira, 19 de maio de 2009

Cap. 14 - A Emboscada



















Um século se passou desde o casamento de Aleska. Foram anos de perfeita harmonia. Ver a vida renascer no castelo de Trev’s foi gratificante.
Governar TrevLuzian ao lado de seu amado sem dúvida era algo muito especial.
Lady Vamppyra, como era chamada por alguns, era uma rainha muito querida por seus súditos, apesar de ter se tornado vampira não abandonara o respeito pela vida e pelos inocentes, isso demonstrava o quão ela era especial e por que fôra escolhida para ser a guardiã do reino.
Graças a seus poderes mágicos não necessitava destruir a vida de ninguém para se alimentar e estabelecera que no castelo e no reino que todos os vampiros se alimentariam assim se o desejassem.
Vez por outra ela e seu rei iam para o Vale ver seus pais e amigos.
Certa vez fôra chamada às pressas, pois seu pai não estaria se sentindo muito bem.
Durante a viagem, Aleska podia sentir que algo estava por acontecer.


O ar de TrevLuzian estava carregado e algumas coisas pareciam fora do lugar. Preocupada com seu pai, não levou muito a sério sua intuição, ansiava por chegar logo ao vale. Seu coração se apertava no peito vampírico, o rei, amavelmente, tentava lhe acalmar.
A jovem rainha fingia uma tranqüilidade que não sentia em hipótese alguma. Falava com Nemessis, mentalmente acerca de seus receios, o dragão a compreendia e estava atento, sobrevoando os céus sobre suas cabeças.
Foram recebidos com surpresa no vale. Aleska encontrou seu pai em perfeito estado de saúde. Não fazia sentido algum aquilo. Explicou ao pai sobre a mensagem, causando-lhe estranheza.Pressentindo a desgraça iminente, manifesta ao pai o desejo de ir à gruta. Thoderyn concorda com a filha e partem imediatamente, mas...


Oh não!...

Palavras - 02/08/2006

De todas as palavras...
as palavras as vezes fogem
as vezes como um vômito,
saem pela boca num susto
outras vezes discretas...
de posse de pena e papiro
dedos hábeis destilam delícias
no papel que de bom grado recebe
(aquilo que aprouve o poeta)
a tinta que mancha...
o sangue que ferve...
outras vezes ficam presas,
(ah! palavras malditas)
atormentando o cérebro aflito...
se escondem, vagueando
nas sombras da inconsciência
estão lá... ah sim estão
num que de querer sair,
explodem... as palavras...
doces, melodiosas
ternas, amorosas
encantam, acalentam
levam a alma ao êxtase
“êxtase da alma...”
desfeito em lágrimas
de agonia (saudades),
de dor (saudades),
de amor (saudades)
de amor...
perdida! Perdidos de amar
e enternecidos...
sentimentos traduzidos
em meras palavras...
que as vezes simplesmente nos escapam...

Zell – Palavras - 02/08/2006